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As diferenças entre os relançamentos do consumo

SÃO FRANCISCO – Uma das características mais marcantes da COVID-19 é o seu efeito desigual. Muitas pessoas mantêm-se saudáveis, enquanto outras ficaram gravemente doentes ou morreram. O impacto económico da pandemia é igualmente desigual, com algumas famílias a serem poupadas de dificuldades financeiras e outras a debaterem-se com dificuldades, ou mesmo a desaparecerem.

Estas diferenças são importantes, se quisermos projectar a recuperação económica do pós-pandemia. Embora as despesas de consumo sejam responsáveis por cerca de dois terços da actividade económica, o seu todo constitui um mosaico, e não um monólito.

No McKinsey Global Institute, analisámos recentemente a procura e o comportamento dos consumidores durante a pandemia na China, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. Distribuímos os consumidores por coortes etárias e de rendimento para determinar a força e a forma da recuperação da despesa. Seguidamente, examinámos quais as alterações comportamentais induzidas pela pandemia que poderão persistir uma vez terminada a crise.

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