CAMBRIDGE – Quando o governo da Índia anunciou, com quatro horas de antecedência, um confinamento nacional de três semanas para travar a propagação do coronavírus, milhões dos cidadãos mais desfavorecidos do país enfrentaram o risco da fome e da indigência. Muitos trabalhadores migrantes, subitamente desempregados, percorreram a pé as centenas de quilómetros entre as cidades e as suas povoações natais. Também aí o confinamento resultante da COVID-19 pode ser devastador: as famílias desfavorecidas não conseguem sobreviver muito tempo – frequentemente, não mais que alguns dias – sem rendimentos.
CAMBRIDGE – Quando o governo da Índia anunciou, com quatro horas de antecedência, um confinamento nacional de três semanas para travar a propagação do coronavírus, milhões dos cidadãos mais desfavorecidos do país enfrentaram o risco da fome e da indigência. Muitos trabalhadores migrantes, subitamente desempregados, percorreram a pé as centenas de quilómetros entre as cidades e as suas povoações natais. Também aí o confinamento resultante da COVID-19 pode ser devastador: as famílias desfavorecidas não conseguem sobreviver muito tempo – frequentemente, não mais que alguns dias – sem rendimentos.