NOVA IORQUE – Da crescente presença da inteligência artificial nas nossas vidas diárias às novas terapias médicas, o progresso da ciência e da tecnologia afeta-nos a todos – sobretudo de forma positiva. Mas o ritmo de mudança criado pela ciência pode conduzir ao desnorteamento e ao medo, principalmente entre aqueles que têm pouca familiaridade com a cultura da investigação científica.
A descoberta científica é um processo complexo que geralmente envolve anos de tentativa e erro, bem como debates sobre significado estatístico, causalidade e outros assuntos técnicos. É essa complexidade que explica em parte o porquê de a ciência não ser mais bem compreendida por um maior número de indivíduos; também explica em parte porque é que o ceticismo em relação à ciência atingiu novos patamares.
Vejamos o exemplo das teorias da conspiração e a desinformação antivacina que proliferaram durante a pandemia de COVID-19. É verdade que tais desenvolvimentos também refletem a crescente desconfiança do governo e das instituições e a aguda polarização política em muitos países. Mas esses problemas alimentam-se do ceticismo científico substancial e da má compreensão que surgem (particularmente) durante eventos que são, indiscutivelmente, extremamente negativos, os chamados eventos cisnes negros, como a COVID-19. Até mesmo tentar determinar o grau da dinâmica é complicado, com medidas firmes difíceis de obter e que não se correlacionam claramente com o ceticismo em relação às vacinas e alterações climáticas. Um relatório recente do Pew Research Center revela que apenas 29% dos adultos nos EUA revelam ter muita confiança nos cientistas, no domínio da medicina, quando se trata de agir no melhor interesse do público, um número abaixo dos 40% no final de 2020.
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Despite the dire predictions that have accompanied the decline of global governance, less international cooperation does not necessarily mean disaster. In fact, national governments can prioritize domestic prosperity and social cohesion over multilateralism without harming the global economy.
explains how countries can help the global economy by pursuing their own economic-policy agendas.
Although Russia's war in Ukraine has galvanized Polish society and elevated the country's status internationally, it is also obscuring some deeply troubling domestic political developments. Whether liberal democracy will prevail over reactionary authoritarianism in Poland is now an open question.
about recent domestic and geopolitical developments that will shape the country's future.
NOVA IORQUE – Da crescente presença da inteligência artificial nas nossas vidas diárias às novas terapias médicas, o progresso da ciência e da tecnologia afeta-nos a todos – sobretudo de forma positiva. Mas o ritmo de mudança criado pela ciência pode conduzir ao desnorteamento e ao medo, principalmente entre aqueles que têm pouca familiaridade com a cultura da investigação científica.
A descoberta científica é um processo complexo que geralmente envolve anos de tentativa e erro, bem como debates sobre significado estatístico, causalidade e outros assuntos técnicos. É essa complexidade que explica em parte o porquê de a ciência não ser mais bem compreendida por um maior número de indivíduos; também explica em parte porque é que o ceticismo em relação à ciência atingiu novos patamares.
Vejamos o exemplo das teorias da conspiração e a desinformação antivacina que proliferaram durante a pandemia de COVID-19. É verdade que tais desenvolvimentos também refletem a crescente desconfiança do governo e das instituições e a aguda polarização política em muitos países. Mas esses problemas alimentam-se do ceticismo científico substancial e da má compreensão que surgem (particularmente) durante eventos que são, indiscutivelmente, extremamente negativos, os chamados eventos cisnes negros, como a COVID-19. Até mesmo tentar determinar o grau da dinâmica é complicado, com medidas firmes difíceis de obter e que não se correlacionam claramente com o ceticismo em relação às vacinas e alterações climáticas. Um relatório recente do Pew Research Center revela que apenas 29% dos adultos nos EUA revelam ter muita confiança nos cientistas, no domínio da medicina, quando se trata de agir no melhor interesse do público, um número abaixo dos 40% no final de 2020.
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