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Remessas resilientes

CAIRO – Quando o antigo primeiro-ministro indiano, Rajiv Gandhi, foi questionado sobre os riscos da “fuga de cérebros” – a migração em grande escala e sustentada de cidadãos com boa formação de países com rendimentos mais baixos para países com rendimentos mais elevados que oferecem melhores oportunidades – terá, alegadamente, respondido: “É melhor uma fuga de cérebros do que um desperdício de cérebros”. Naquela altura, nos anos 80, as universidades indianas já estavam a formar muitos mais licenciados do que o mercado de trabalho do país conseguia incorporar e as economias desenvolvidas, principalmente os Estados Unidos, que procuravam reforçar a sua vantagem comparativa nas atividades que requerem mais competências, receberam de braços abertos esses migrantes altamente qualificados.

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