LONDRES – “Qual é a sua orientação sexual?” No Brasil, onde as pessoas queer têm sido historicamente ignoradas e excluídas das estatísticas oficiais, esta pergunta tem um significado especial para a comunidade LGBTQ+.
O Brasil deu recentemente um pequeno passo no sentido da mudança positiva, quando o instituto nacional de estatística, o IBGE, publicou o seu último Inquérito Nacional à Saúde, que pela primeira vez integrou perguntas sobre a orientação sexual. Segundo o inquérito, baseado em dados recolhidos em 2019, cerca de 2,9 milhões de brasileiros identificam-se como homossexuais ou bissexuais (o questionário de escolha múltipla limitava-se a quatro opções – heterossexual, homossexual, bissexual e “não sei” – omitindo dessa forma as identidades transgénero e não-binárias).
Apesar deste desenvolvimento encorajador, o IBGE ainda recusa incluir perguntas sobre orientação sexual e identidade de género nos censos nacionais do Brasil. Em Junho, um tribunal federal rejeitou uma tentativa do Gabinete do Ministério Público para forçar o instituto a considerar estas perguntas.
To continue reading, register now.
Subscribe now for unlimited access to everything PS has to offer.
The OpenAI saga – in which founder and CEO Sam Altman was suddenly fired and then reinstated, together with a new governing board – may have been enthralling, but it was neither novel nor surprising. Historically, capital usually wins out when there are competing visions for the future of an innovative product or business model.
shows why OpenAI’s efforts to preserve its founding non-profit mission never stood any chance.
Climate change is expected to displace tens of millions of people by mid-century, especially in the Global South. By enhancing international cooperation, we could improve the lives and livelihoods of the displaced and develop sustainable solutions that enable affected communities to rebuild.
urge leaders to take a holistic approach to addressing the sharp increase in weather-related displacement.
Antara Haldar
advocates a radical rethink of development, explains what went right at the recent AI Safety Summit, highlights the economics discipline’s shortcomings, and more.
LONDRES – “Qual é a sua orientação sexual?” No Brasil, onde as pessoas queer têm sido historicamente ignoradas e excluídas das estatísticas oficiais, esta pergunta tem um significado especial para a comunidade LGBTQ+.
O Brasil deu recentemente um pequeno passo no sentido da mudança positiva, quando o instituto nacional de estatística, o IBGE, publicou o seu último Inquérito Nacional à Saúde, que pela primeira vez integrou perguntas sobre a orientação sexual. Segundo o inquérito, baseado em dados recolhidos em 2019, cerca de 2,9 milhões de brasileiros identificam-se como homossexuais ou bissexuais (o questionário de escolha múltipla limitava-se a quatro opções – heterossexual, homossexual, bissexual e “não sei” – omitindo dessa forma as identidades transgénero e não-binárias).
Apesar deste desenvolvimento encorajador, o IBGE ainda recusa incluir perguntas sobre orientação sexual e identidade de género nos censos nacionais do Brasil. Em Junho, um tribunal federal rejeitou uma tentativa do Gabinete do Ministério Público para forçar o instituto a considerar estas perguntas.
To continue reading, register now.
Subscribe now for unlimited access to everything PS has to offer.
Subscribe
As a registered user, you can enjoy more PS content every month – for free.
Register
Already have an account? Log in