Kingsley Moghalu, a former deputy governor of the Central Bank of Nigeria, is President of the Institute for Governance and Economic Transformation, a public-policy think tank, and a non-resident senior fellow at the Council on Emerging Market Enterprises at the Fletcher School of Law and Diplomacy at Tufts University.
BOSTON – A escolha do próximo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) entrou na sua fase final, restando dois candidatos na corrida: Ngozi Okonjo-Iweala, ex-ministra das Finanças e Economia da Nigéria e ex-diretora-geral do Banco Mundial, e Yoo Myung-hee, ministra do Comércio da Coreia do Sul. Tendo em vista os desafios atuais da OMC, Okonjo-Iweala é a melhor escolha.
A OMC enfrenta duas grandes crises: uma crise institucional causada pela rivalidade das grandes potências entre os Estados Unidos e a China, e uma crise da globalização – da qual a OMC, como supervisora das regras de comércio mundial, é um símbolo importante.
As tensões comerciais sino-americanas paralisaram a organização, com os EUA a bloquear a nomeação de novos juízes para o seu órgão de recurso, que é o órgão que trabalha para resolver disputas comerciais entre os países-membros. Além disso, a crise da COVID-19, outra fonte de tensão entre grandes potências, levou muitas empresas a considerar a realocação das suas produções para reduzir a sua dependência dos fornecedores chineses atingidos pela pandemia, o que perturba as cadeias de abastecimento globais que são cruciais para o comércio mundial.
To continue reading, register now.
Subscribe now for unlimited access to everything PS has to offer.
Subscribe
As a registered user, you can enjoy more PS content every month – for free.
Register
Already have an account? Log in