eichengreen145_Johannes EISELE  AFP_mask wall street Johannes Eisele/AFP via Getty Images

A fase mais traiçoeira da pandemia

BERKELEY – O mês de abril marcou a fase mais dramática e, diriam alguns, perigosa da crise do COVID-19 nos Estados Unidos. As mortes aumentavam, corpos se amontoavam em caminhões refrigerados do lado de fora dos hospitais na cidade de Nova York, e respiradores e equipamentos de proteção individual encontravam-se dramaticamente escassos. A economia estava despencando do proverbial penhasco, com o desemprego subindo para 14,7%.

Desde então, o fornecimento de equipamentos médicos e de proteção tem melhorado. Os médicos compreenderam quando colocar pacientes nos respiradores e quando retirá-los. Passamos a reconhecer a importância de proteger as populações vulneráveis, incluindo os idosos. Os infectados são agora, em média, mais jovens reduzindo ainda mais as fatalidades. Com o advento da Lei de Ajuda e Segurança Econômica do Coronavírus (CARES), a atividade econômica se estabilizou, embora em níveis mais baixos.

Ou, pelo menos, é o que nos dizem.

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