CAMBRIDGE – Um amigo próximo que teve um sucesso incrível na sua carreira, no setor tecnológico, comentou uma vez que uma decisão inicial abaixo do ideal corre o risco de conduzir a uma série de más decisões subsequentes. Os economistas chamam a isso de “equilíbrios múltiplos”. E a Reserva Federal (Fed) dos EUA, a instituição monetária mais influente do mundo, encontra-se no meio de uma situação semelhante em relação à inflação – com implicações que vão muito além da economia e das finanças dos EUA.
A fase inicial do erro em curso da Fed em relação à inflação – um erro que provavelmente será lembrado como um dos maiores de todos os tempos – começou, no ano passado, com a descaracterização prolongada e a rejeição dos aumentos de preços como sendo “transitórios”. Embora os indícios de uma dinâmica inflacionária persistentemente alta fossem cada vez mais visíveis, a Fed pôs repetidamente de parte esses sinais, falhando, principalmente, em prestar atenção aos repetidos alertas expressos pelas empresas a esse respeito, resultado após resultado.
Não está totalmente claro o que motivou esse passo em falso inicial da Fed em relação à inflação. O que permanece desconcertante é que, durante a maior parte de 2021, os governantes pareciam ansiosos por intensificar a sua alegação de “transitório”, em vez de mostrar humildade, já que as suas previsões referentes à inflação revelaram-se repetidas e espetacularmente erradas.
CAMBRIDGE – Um amigo próximo que teve um sucesso incrível na sua carreira, no setor tecnológico, comentou uma vez que uma decisão inicial abaixo do ideal corre o risco de conduzir a uma série de más decisões subsequentes. Os economistas chamam a isso de “equilíbrios múltiplos”. E a Reserva Federal (Fed) dos EUA, a instituição monetária mais influente do mundo, encontra-se no meio de uma situação semelhante em relação à inflação – com implicações que vão muito além da economia e das finanças dos EUA.
A fase inicial do erro em curso da Fed em relação à inflação – um erro que provavelmente será lembrado como um dos maiores de todos os tempos – começou, no ano passado, com a descaracterização prolongada e a rejeição dos aumentos de preços como sendo “transitórios”. Embora os indícios de uma dinâmica inflacionária persistentemente alta fossem cada vez mais visíveis, a Fed pôs repetidamente de parte esses sinais, falhando, principalmente, em prestar atenção aos repetidos alertas expressos pelas empresas a esse respeito, resultado após resultado.
Não está totalmente claro o que motivou esse passo em falso inicial da Fed em relação à inflação. O que permanece desconcertante é que, durante a maior parte de 2021, os governantes pareciam ansiosos por intensificar a sua alegação de “transitório”, em vez de mostrar humildade, já que as suas previsões referentes à inflação revelaram-se repetidas e espetacularmente erradas.