peluffo1_ MARIO GOLDMANAFP via Getty Images_uruguay bank Mario Goldman/AFP via Getty Images

Inclusão financeira 2.0

MONTEVIDÉU – Nos países desenvolvidos, pode ser um desafio convencer a população de que “finanças” não é palavrão, ou que o sistema financeiro não é necessariamente um mecanismo perverso que só serve os ricos e envia a riqueza nacional para fora do país. As perguntas-chave são que tipo de sistema financeiro nós queremos, e o que pode ser feito para implementá-lo.

Sistemas financeiros mais inclusivos e acessíveis aumentam o crescimento econômico, diminuem a pobreza e a desigualdade e incentivam a inclusão social. Não só isso, governos podem ter um papel crítico em ajudar a cumprir estas metas do desenvolvimento ao implantar ativamente políticas de inclusão financeira.

Durante um bom tempo, assimetrias nas informações e a falta de conhecimento das instituições financeiras sobre potenciais clientes e suas necessidades excluíram grandes segmentos da população de países desenvolvidos dos sistemas financeiros. Porém, políticas econômicas que tratem destes fracassos do mercado irão, no longo prazo, gerar efeitos colaterais econômicos positivos, além de melhorar a estabilidade financeira.

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