Barry Eichengreen, Professor of Economics at the University of California, Berkeley, is a former senior policy adviser at the International Monetary Fund. He is the author of many books, including In Defense of Public Debt (Oxford University Press, 2021).
BERKELEY – A propagação incendiária da variante ômicron traz um novo elemento de incerteza à economia global. Porém, quando se trata de mercados emergentes, a visão consensual é de que as perspectivas desses países continuam promissoras. O JP Morgan Global Research espera que seu PIB coletivo cresça 4,6% este ano, mais acelerado do que sua tendência de 2015-19. A S&P Global Ratings está ainda mais otimista, projetando crescimento de 4,8% para as economias emergentes.
O que surpreende é que esses números de crescimento são praticamente idênticos às previsões para 2022 divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional em outubro de 2019 – ou seja, antes da pandemia. Já virou um dito popular dizer que a covid muda tudo – isto é, tudo, exceto as perspectivas para os mercados emergentes.
Na verdade, há várias razões para temer que esse consenso esteja muito cor-de-rosa.
To continue reading, register now.
As a registered user, you can enjoy more PS content every month – for free.
Register
orSubscribe now for unlimited access to everything PS has to offer.
Already have an account? Log in