RIVERSIDE, CALIFÓRNIA – Os protestos nacionais no Irão, a favor dos direitos das mulheres e contra os abusos da polícia da moralidade religiosa, mais uma vez lançaram luz sobre a classe eclesiástica dominante do país e os poderes aparentemente sem limites do líder supremo, o aiatola Ali Khamenei.
A República Islâmica do Irão tem um governo de dois níveis. O primeiro nível, a representar ostensivamente a soberania do povo, inclui um presidente que atua como executivo de um estado altamente centralizado, um parlamento encarregado de criar e debater leis e um judiciário que examina e interpreta essas leis. O segundo nível, a representar a soberania de Deus, consiste em apenas um homem: o líder supremo, ou faqih.
O faqih tem um monopólio absoluto sobre o poder do estado. Ele nomeia o chefe do judiciário e pode demitir o presidente segundo a sua vontade. É o comandante-chefe do exército e pode vetar qualquer lei aprovada pelo Parlamento. O cargo é anacrónico e totalmente único, permitindo a institucionalização do controlo eclesiástico sobre todos os aspetos do governo.
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In a rapidly digitalizing world, central banks are staring down a future in which they may lack the tools necessary to manage crises, and in which they may no longer be able to protect their monetary sovereignty. They should recognize that digital currency is a source of institutional salvation.
thinks governments must embrace central bank digital currencies or risk a fundamental loss of control.
With recent landmark legislation to support decarbonization and innovation, the United States is making up for lost time after its failed 40-year experiment with neoliberalism. But if it is serious about embracing a new paradigm, it will need to do more to help bring the rest of the world along.
explains how to minimize the political risks of new spending packages in the US and Europe.
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RIVERSIDE, CALIFÓRNIA – Os protestos nacionais no Irão, a favor dos direitos das mulheres e contra os abusos da polícia da moralidade religiosa, mais uma vez lançaram luz sobre a classe eclesiástica dominante do país e os poderes aparentemente sem limites do líder supremo, o aiatola Ali Khamenei.
A República Islâmica do Irão tem um governo de dois níveis. O primeiro nível, a representar ostensivamente a soberania do povo, inclui um presidente que atua como executivo de um estado altamente centralizado, um parlamento encarregado de criar e debater leis e um judiciário que examina e interpreta essas leis. O segundo nível, a representar a soberania de Deus, consiste em apenas um homem: o líder supremo, ou faqih.
O faqih tem um monopólio absoluto sobre o poder do estado. Ele nomeia o chefe do judiciário e pode demitir o presidente segundo a sua vontade. É o comandante-chefe do exército e pode vetar qualquer lei aprovada pelo Parlamento. O cargo é anacrónico e totalmente único, permitindo a institucionalização do controlo eclesiástico sobre todos os aspetos do governo.
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