CAMBRIDGE - “A era do livre comércio parece ter chegado ao fim. Como a economia mundial se sairá com o protecionismo?”
Essa é uma das perguntas mais comuns que eu ouço hoje em dia. Contudo, a distinção entre livre comércio e protecionismo (como aquela entre mercados e o Estado, ou entre mercantilismo e liberalismo) não é particularmente útil para entender a economia global. Não só isso é uma representação equivocada da história recente; também explica mal as transições de política econômica atuais e as condições necessárias para uma economia global saudável.
“Livre comércio” conjura uma imagem de governos recuando para permitir que os mercados determinem por si sós os resultados econômicos. Porém, qualquer economia de mercado requer normas e regulamentações - padrões de produtos; controles sobre conduta comercial anticompetitiva; salvaguardas para consumidores, trabalhistas e ambientais; funções de credor de último recurso e estabilidade financeira - em geral promulgadas e implementadas pelos governos.
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Antara Haldar
advocates a radical rethink of development, explains what went right at the recent AI Safety Summit, highlights the economics discipline’s shortcomings, and more.
The prevailing narrative that frames Israel as a colonial power suppressing Palestinians’ struggle for statehood grossly oversimplifies a complicated conflict and inadvertently vindicates the region’s most oppressive regimes. Achieving a durable, lasting peace requires moving beyond such facile analogies.
rejects the facile moralism of those who view the ongoing war through the narrow lens of decolonization.
The far-right populist Geert Wilders’ election victory in the Netherlands reflects the same sentiment that powered Brexit and Donald Trump’s candidacy in 2016. But such outcomes could not happen without the cynicism displayed over the past few decades by traditional conservative parties.
shows what Geert Wilders has in common with other ultra-nationalist politicians, past and present.
CAMBRIDGE - “A era do livre comércio parece ter chegado ao fim. Como a economia mundial se sairá com o protecionismo?”
Essa é uma das perguntas mais comuns que eu ouço hoje em dia. Contudo, a distinção entre livre comércio e protecionismo (como aquela entre mercados e o Estado, ou entre mercantilismo e liberalismo) não é particularmente útil para entender a economia global. Não só isso é uma representação equivocada da história recente; também explica mal as transições de política econômica atuais e as condições necessárias para uma economia global saudável.
“Livre comércio” conjura uma imagem de governos recuando para permitir que os mercados determinem por si sós os resultados econômicos. Porém, qualquer economia de mercado requer normas e regulamentações - padrões de produtos; controles sobre conduta comercial anticompetitiva; salvaguardas para consumidores, trabalhistas e ambientais; funções de credor de último recurso e estabilidade financeira - em geral promulgadas e implementadas pelos governos.
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